Clara Maria C. Brum de Oliveira
Você sabe usar o recurso da citação? Conhece os tipos?
É de se esperar um cuidado
especial, por parte do aluno, ao elaborar o seu texto. Segundo Azevedo
(1997, p. 109), “o propósito de um texto científico é comunicar os resultados e
as ideias a que se chegou, após a coleta e análise dos dados”. É, nesse
sentido, que se afirma que a linguagem escrita deve estar baseada em regras,
que a diferencia do agir espontâneo. É muito comum recorrer aos autores quando
realizamos nossas pesquisas. Mas como fazer isso de maneira adequada?
Num trabalho cuidadoso, o
estudante deve ler diferentes autores sobre o assunto a ser pesquisado e,
assim, organizar o pensamento, fundamentando melhor as ideias antes de iniciar
a redação do trabalho. Deve-se citar pouco, mas reescrever muito.
Nesse aspecto, o fichamento
bibliográfico e o de leitura, configuram fases imprescindíveis para a elaboração
de um trabalho acadêmico. Somente após uma leitura cuidadosa, poderemos
destacar as citações-chave que iremos utilizar.
Mas o que significa citar? Como devo organizar uma citação?
As citações são trechos
transcritos ou informações extraídas de publicações consultadas e devem ser
inseridas num texto com a finalidade de esclarecer ou complementar as ideias. Em qualquer hipótese, a
fonte deve ser mencionada. Segundo ABNT, entende-se por citação a “menção
a uma informação extraída de outra fonte” (NBR 10520:2002).
Vamos conhecer os três tipos de citação:
- Citação direta;
- Citação indireta;
- Citação de citação.
Citação direta
As citações diretas são aquelas transcritas no
texto tal como se apresentam na fonte consultada. Como esclarece João Bosco
Medeiros (2003, p. 187), é a referência a uma obra colhida de outra fonte “para
esclarecer, comentar, ou dar como prova uma autoridade no assunto”.
É importante observar que
este tipo de citação só se justifica quando o pensamento expresso pelo autor
consultado é efetivamente significativo, claro e necessário à exposição, pois excessos
de citações diretas, tabelas, gráficos, podem acarretar prejuízo à estratégia
de comunicação, comprometendo o trabalho.
A citação direta exige alguns cuidados: vamos conhecê-los?
- As transcrições com até três
(03) linhas permanecem no
corpo do parágrafo. São denominadas citações diretas curtas.
- As transcrições com mais de três (03) linhas são destacadas com um recuo
em relação à margem da esquerda. São chamadas de citações diretas longas.
Vamos conferir alguns exemplos?
João Medeiros
(2003, p. 189) observa que “a citação direta exige alguns cuidados elementares
com o texto, salientando-se entre outros: pontuação, maiúscula, destaques.” Assim, as citações
diretas, com até três linhas, devem ser transcritas no seu próprio parágrafo,
entre aspas duplas.
Trecho para citação: “Quem sabe a felicidade seja uma medida
que resume, em geral, o significado pessoal da vida e o lugar que o indivíduo
ocupa nela.” (GIELE, 1999, p. 235)
Citação inserida em um parágrafo:
Segundo Giele (1999, p. 235), “Quem sabe a felicidade seja uma medida
que resume, em geral, o significado pessoal da vida e o lugar que o indivíduo
ocupa nela.” Todos os seres humanos buscam a felicidade...
Você observou que nos dois
exemplos acima o trecho citado não ultrapassou três linhas? Então sempre que
você desejar transcrever um trecho de algum autor lido deve respeitar essa
regra.
[ até três linhas ficará no
corpo do seu parágrafo entre aspas duplas. A fonte da citação deve ser
referenciada. As aspas simples devem ser usadas para indicar citação no
interior da citação.]
Citação com mais de três linhas
Os trechos transcritos
acima de três linhas são apresentados em parágrafos separados, em espaço
simples, letra menor que a utilizada no texto e sem aspas duplas. Embora não
seja obrigatório o uso de tipologia diferente, deve haver um recuo de 4 cm da
margem da esquerda.
Vamos ver um exemplo?
Trecho para citação: A Filosofia é uma atividade resultante
da inquietação cognitiva do ser humano. E por, esta razão, a Filosofia é
inerente ao Ser Humano como ser racional, mesmo quando o filosofar ocorre
inconscientemente. Nisto consiste a razão e não se pode ensinar a Filosofia. Só
é possível se ensinar o método filosófico de pensar, ou seja, só é possível se
ensinar a filosofar. (SANTOS, 2000, p.13).
Segundo Santos (2000, p. 13),
A Filosofia é uma atividade
resultante da inquietação cognitiva do ser humano. E por, esta razão, a
Filosofia é inerente ao Ser Humano como ser racional, mesmo quando o filosofar
ocorre inconscientemente. Nisto consiste a razão e não se pode ensinar a Filosofia.
Só é possível se ensinar o método filosófico de pensar, ou seja, só é possível
se ensinar a filosofar.
[citações diretas com mais
de três linhas devem figurar em parágrafo autônomo, com recuo de 4 cm da margem
da esquerda, espaço simples e sem aspas duplas.]
Citação indireta
As citações indiretas apresentam formatação
diferente, por trata-se de um texto baseado na obra de um autor consultado.
Nesta hipótese não é necessário o emprego das aspas duplas, porque a citação indireta mantém
o conteúdo original do texto lido, mas é reescrita com outras palavras. A citação
indireta é também denominada de paráfrase. Segundo a ABNT,
configuram uma transcrição livre do texto do autor (NBR 10520:2002).
João Bosco Medeiros (2003)
esclarece que a citação indireta pode configurar um resumo, comentário de uma ideia, ou expressar o mesmo conteúdo, mas utilizando outras palavras. Recomenda-nos que parafrasear é preferível à citação
direta.
[“Parafrasear é,
pois, traduzir as palavras de um texto por outras de sentido equivalente,
mantendo, porém, as idéias originais. A paráfrase inclui o desenvolvimento de
um texto, o comentário, a explicitação.” (MEDEIROS, 2003, p. 182,
grifo nosso)]
Vamos ver um exemplo?
Israel Belo de Azevedo
(1997) esclarece que toda palavra tem um peso de acordo com sua capacidade de
sintetizar uma ideia de maneira clara e concisa.
Você observou que no
exemplo acima o trecho citado foi reescrito e mencionou-se a fonte da informação?
O conteúdo original foi reelaborado e, por isso, não se usa aspas duplas. Em
qualquer caso devemos respeitar as idéias do autor.
Citação da citação
Em algumas leituras
verificamos que o autor apresenta uma citação direta ou indireta de outro
autor, o qual você não tem acesso à obra. Estamos diante de uma citação da citação que exige o uso da sigla apud que significa citado por. Alguns autores denominam a
citação da citação como citação dependente, porque o autor escolhido para citação não foi lido diretamente, mas
tomado por empréstimo de outro autor. Não abuse deste recurso.
Vamos ver um exemplo de uso de apud?
Segundo Warde (1990 apud ALVES-MAZZOTTI, 2003, p. 35), o conceito de pesquisa se ampliou tanto
que hoje tudo cabe: “os folclores, os sensos comuns, os relatos de experiência,
para não computar os desabafos emocionais e os cabotinismos.”
Você observou que no
exemplo acima o trecho citado é uma citação direta que a autora ALVES-MAZZOTTI
fez de outro autor (Warde)? Na sua lista de referências deve-se inserir a
obra da autora ALVES-MAZZOTTI. Então sempre que você desejar transcrever um
trecho de algum autor que figura em obra de outro, deve-se respeitar essa
regra.
[usar a sigla apud, inserindo a referência completa do
autor que você pesquisou e não do autor citado, cuja citação pretende
mencionar. Na lista de referências deverá inserir o autor a que você teve
acesso.]
Atenção!
Segundo a ABNT, quando os
dados forem obtidos em palestras, debates, seminários etc, deve-se indicar
entre parênteses, a expressão ‘informação verbal’, mencionando-se os dados
disponíveis, em nota de rodapé (NBR 10520:2002).
Ademais, para enfatizar
trechos da citação direta, deve-se destacá-los indicando esta alteração em relação
ao original com a expressão ‘grifo nosso’ entre parênteses, após a referência
da citação, ou ‘grifo do autor’ caso o destaque tenha sido feito pelo próprio
autor da obra.
Vamos ver dois exemplos?
“[...] para que não tenha
lugar a produção de degenerados, quer físicos quer morais, misérias, verdadeiras ameaças à sociedade”
(SOUTO, 1916, p. 46, grifo nosso).
“[...] b) desejo de criar
uma literatura independente, diversa, de vez que aparecendo o classicismo
como manifestação de passado colonial” (CÂNDIDO, 1993, p. 12, grifo do autor).
Algumas regras para compor citações diretas e notas:
Acréscimos ou interpolações: Significa a inserção de expressões que não constam do original – entre colchetes.
Pode ocorrer a necessidade de se acrescentar uma palavra ao texto citado, para
torná-lo mais compreensível – Exemplo:
[Resumo] Envolve uma redação simplificada do texto
pesquisado, substituindo a linguagem do autor por expressões diretas e com
sentenças inteligíveis. A ideia continua sendo do autor, porém elaborada pelo
próprio estudante, demonstrando sua capacidade de assimilação e entendimento
das informações obtidas no decorrer da leitura do assunto em questão (FACHIN,
2006, p. 127).
Supressão: Não devemos citar frases ou
parágrafos longos demais, basta inserir o que realmente interessa ao
desenvolvimento da argumentação ou à apresentação das ideias. Deve-se
apresentar entre colchetes/parênteses e com uso de reticências (...) ou [...].
Exemplo:
“A física moderna (...)
considera a lei da inércia sua lei mais fundamental” (KOYRÉ, 1982, p. 182).
Incorreções: Na hipótese de o texto
citado apresentar um erro, uma expressão politicamente incorreta ou equívoco
gramatical, entre outros, chame a atenção, pelo uso, ao lado da palavra, da
sigla sic (assim, em latim) entre colchetes e em itálico.
“Zenão de Cício (334-262
a.C.) fundou a escola estóica [sic]*.
Ele costumava palestrar de sua varanda, chamada stoa, daí o nome estóico” [sic] (MANNION, 2008, p. 48)
A ata registra a seguinte
declaração do diretor: “isto é pra mim [sic]
fazer”!
* Com o novo acordo ortográfico
não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas. Como estamos diante de uma citação direta,
devemos usar a sigla sic.
Suprimir parágrafos:
linha pontilhada – Exemplo:
.....................................................................
O conhecimento, o modo de
compreender a realidade, muda de acordo com a época, à medida que coloca em dúvida
o conceito de verdade estabelecido. Quando conhecemos um fato, sempre nos
perguntamos se ele corresponde ou não à realidade. Assim, a verdade é uma
atividade histórica, e o homem foi dando fundamentos a essa verdade de acordo
com sua vivência, conhecimento e crenças.
..........................................................................
Para explicar a realidade
ou ainda os fenômenos da natureza, os povos primitivos criavam histórias nas
quais utilizam as figuras dos deuses na tentativa de compreender a origem das
coisas (SANTOS MOLINA; DIAS, 2007, p.21).
Quais são os erros mais comuns?
- Excesso ou escassez de citações
diretas. O melhor é reescrever o texto utilizado, creditando a passagem ao seu
autor;
- Uso de bibliografia inadequada;
- Presença no texto de informações que deveriam estar em notas de
rodapé;
- Citações sem discussão;
- Não há necessidade de se citar frases ou parágrafos completos,
longos demais, mas transcreva apenas a unidade de pensamento que realmente
interessa. Para tanto, use a supressão.
- Inserir os títulos das
obras citadas no texto sem colocá-las em itálico.
SISTEMA DE CHAMADA
As citações devem ser
indicadas no texto por um sistema de chamada: numérico ou autor data. Qualquer
que seja o sistema adotado deve ser seguido ao longo de todo o trabalho.
Numérico: a fonte da citação utilizada deve
aparecer em nota de rodapé. Neste caso a numeração das fontes deve ser única e
consecutiva, em algarismos arábicos. Todas as referências devem ser repetidas
na lista de referências ao final do trabalho.
- A numeração das notas de rodapé deve
restringir-se às referências bibliográficas;
- Uso de asterisco (*): para explicar ou
comentar uma ideia.
- Podemos usar: (1), [1], 1 (sobrescrito)
Quando escolhemos o sistema
numérico não devemos usar notas explicativas em rodapé para informações
adicionais. Estas são aquelas que aparecem ao pé das páginas em que são
mencionadas e servem para abordar pontos que não devem ser incluídos no texto.
EXEMPLO:
Segundo Pedro Bervian, Amado Cervo e Roberto da Silva, “A pesquisa é uma
atividade voltada para investigação de problemas teóricos ou práticos por meio
do emprego de processos científicos.”1
Segundo Pedro Bervian, Amado Cervo e Roberto da Silva, “A pesquisa é uma
atividade voltada para investigação de problemas teóricos ou práticos por meio
do emprego de processos científicos.” (1)
Segundo Pedro Bervian, Amado Cervo e Roberto da Silva, “A pesquisa é uma
atividade voltada para investigação de problemas teóricos ou práticos por meio
do emprego de processos científicos.”[1]
Você observou que o número da nota de rodapé ficou após o espaço do parágrafo? Percebeu que
as notas obedecem a uma sequência numérica e em algarismos arábicos
(1,2,3,4...)?
Como deve figurar na nota de rodapé?
Os elementos essenciais e
complementares da referência devem ser inseridos na sequência sugerida pela
ABNT: SOBRENOME, Prenome. Título. Edição. Cidade: editora,
ano. (página na hipótese de citação direta).
_____
1 CERVO, A.; BERVIAN, P. A.; SILVA, R. da. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2007. p. 57.
Observação importante: as aspas devem aparecer antes ou depois da pontuação? Segundo a ABNT, devem-se colocar as
aspas antes da pontuação, exceto nos casos de pontos de interrogação e exclamação
que façam parte do texto citado.
Expressões latinas no sistema numérico
Há um conjunto de expressões
latinas que são usadas no sistema numérico. Após inserir as notas de rodapé no
sistema numérico observe a sequência das obras e substitua pela expressão
latina correspondente.
Idem id. (o mesmo autor): ocorre quando duas obras de um mesmo autor forem sequenciais. Exemplo:
_________________
SILVA, Tomaz Tadeu da. Que produz e o que reproduz em educação: ensaios de sociologia da
educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992. p.121.
Id. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica,
2000. p. 305.
Ibidem ou ibid. (na mesma obra): deve ser usada quando ocorre a citação da mesma obra
do mesmo autor sequencialmente no texto. Exemplo:
________________
SILVA, Tomaz Tadeu da. Que produz e o que reproduz em educação: ensaios de sociologia da
educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992. p.121.
Ibid., p.139.
Opus citatum, opere citato ou op.cit. (obra citada): deve ser usada quando uma mesma obra aparecer mais de uma vez no texto,
independente da sequência das citações. Exemplo:
______________________
1 SILVA, Tomaz Tadeu da. Que produz e o que reproduz em educação: ensaios de sociologia da
educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992. p.121.
2 NEY, João Luiz. Prontuário de Redação Oficial. 15. ed. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 2000. p. 24.
3 SILVA, op.cit., p. 151.
Passim (aqui e ali, em diversas passagens): usa-se essa expressão apenas quando há
referências a passagens, sem identificação. Exemplo:
_______________________
1 SILVA, Tomaz Tadeu da. Que produz e o que reproduz em educação: ensaios de sociologia da
educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992, passim.
Cf. (confira, conforme, confronte): usa-se para recomendar a
consulta a notas do mesmo trabalho ou obra de outros autores. Exemplo:
__________________
1 Cf. SILVA,1992.
Sistema autor data
Autor-data: consiste em indicar o sobrenome do
autor ou instituição responsável, seguido pelo ano da publicação da obra e páginas
referenciadas, separados por vírgula e entre parênteses.
Vejamos alguns exemplos de citação direta pelo sistema autor data:
Afirma Pedro Bervian, Amado Cervo e Roberto da Silva (2007, p. 57): “A
pesquisa é uma atividade voltada para investigação de problemas teóricos ou práticos
por meio do emprego de processos científicos.”
Conforme alguns autores (CERVO; BERVIAN; SILVA, 2007, p. 57): “A
pesquisa é uma atividade voltada para investigação de problemas teóricos ou práticos
por meio do emprego de processos científicos.”
Você observou que no
sistema de chamada autor data o nome do autor pode ser incluído na sentença e,
neste caso, deve ser escrita conforme a regra para nomes próprios ou entre parêntesis
com todas as letras do último sobrenome em maiúsculas.
Algumas observações:
Nas citações diretas: Quando o nome do autor estiver na
sentença (fora do parêntesis), indica-se o ano da publicação entre
parêntesis, acrescida da página da obra que contém a citação, separados por vírgula.
Vieira (1990, p. 3)
Nas citações indiretas: a indicação das páginas consultadas é
opcional.
Vieira (1990)
Para citar um autor:
Diretas: Souza (1998, p. 59) ou (SOUZA,
1998, p. 59)
Indiretas: Souza (1998) ou (SOUZA, 1998)
Para citar dois autores: os sobrenomes quando inseridos dentro
do parêntesis devem ser separados por ponto e vírgula.
Diretas: Souza e Silva (1998, p. 59) ou
(SOUZA; SILVA, 1998, p. 59)
Indiretas: Souza e Silva (1998) ou (SOUZA;
SILVA, 1998)
Na citação indireta, documentos de mesma autoria com anos diferentes: diferencia-se pelo ano de publicação, separados por vírgula.
Barroso (1999) ou (BARROSO,
1999)
Barroso (2000) ou (BARROSO,
2000)
Barroso (1999, 2000) ou
(BARROSO, 1999, 2000)
Na citação indireta, quando diversos autores em diversos documentos, são
mencionados simultaneamente: devem ser separados por ponto e vírgula,
em ordem alfabética.
Diversos autores observam a importância do acontecimento desencadeador
no início do processo de aprendizagem (CROSS, 1984; KNOX, 1986; MEZIROW, 1991).
Documentos com coincidência de sobrenomes de autores: devem-se acrescentar as iniciais de
seus prenomes. Se ainda permanecer a coincidência, colocam-se os prenomes por
extenso.
(BARBOSA, C., 1958)
(BARBOSA, O. 1959)
(BARBOSA, Cássio, 1965)
(BARBOSA, Celso, 1965)
Diversos documentos de um mesmo autor, publicados num mesmo ano: são distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas, em ordem alfabética,
após a data e sem espacejamento. O acréscimo desta letra após a data da publicação
deverá figurar também na lista de referências para diferenciar as duas obras.
(BARBOSA, 1958a)
(BARBOSA, 1958b)
No sistema autor data a indicação
completa da obra é feita na lista de referências!!!
Exemplo no texto:
Bobbio (1995, p. 30) com muita propriedade nos lembra, ao comentar esta
situação, que os “juristas medievais justificavam formalmente a validade do
direito romano ponderando que este erro do direito do Império Romano que tinha
sido reconstituído por Carlos magno com o nome de Sacro Império Romano.
Lista de referências:
BOBBIO, Norberto. O positivismo jurídico: lições de filosofia do direito. São Paulo, Ícone, 1995.
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro,
2002. 3p.
_______. NBR 10520: informação e documentação:
citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. 3p.
AZEVEDO, Israel Belo de. O prazer da produção científica: diretrizes para elaboração de trabalhos acadêmicos. 5. ed. Piracicaba:
Unimep, 1997.
HUHNE, L.M. Metodologia científica. 7. ed. Rio de Janeiro: Agir, 2000.
FOLSCHEID, D. Metodologia filosófica. São Paulo: Martins
Fontes, 2006.
KOYRÉ, A. Estudos de história do pensamento científico. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1982.
LAKATOS, E. M. MARCONI, M. Metodologia do trabalho científico. SP: Atlas, 1992.
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