Clara Maria C. Brum de Oliveira
Segundo Pedro Demo (2009) pesquisar coincide com criação e emancipação. Através da pesquisa se estabelece um verdadeiro diálogo com a realidade nos permitindo construir uma consciência crítica, um espírito crítico. Por isso, não se trata de copiar o que já foi dito, mas reconstruir oferecendo novas possibilidades.
O processo da pesquisa não está
reservado a poucos, mas integra o caminho de todo o estudante universitário.
Para tanto, é preciso conhecer a trajetória acadêmica, ter o domínio das
técnicas, o manejo dos dados e o conhecimentos das regras de formatação – as
regras do jogo.
Pesquisar
é pensar, refletir, ler, discutir, perguntar, criticar, descobrir, enfim, é
buscar uma visão, uma explicação, uma ideia, uma solução para as perguntas e
problemas que nos movimentam e interessam; é construir, formar e organizar um
pensamento (próprio ou não); é alcançar um resultado que apazigúe ou que
confirme a inquietude inicial. Saber pesquisar é uma maneira para enfrentar
qualquer desafio novo, e a vida dos profissionais é uma constante renovação
destes desafios (MARQUES, 2003).
A pesquisa pressupõe o conhecimento
dos conteúdos mais importantes, a atualização nas polêmicas teóricas, a
precisão no uso dos conceitos e a criatividade na interpretação.
Como afirma Pedro Demo (2009), quem
não pesquisa apenas reproduz ou apenas escuta. Ou aproveitando uma ideia do
senso comum: o que os olhos não vêem [ leia-se lêem], o coração não sente!
Referências:
DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. 13. ed. São Paulo:Cortez, 2009.
MARQUES, Cláudia de Lima. Pesquisa
de Iniciação Científica: da
inquietude ao sucesso! Palavra do orientador. Disponível em:
<http://www.ufrgs.br/propesq/informativo/ic04/orientador.htm>. Acesso em:
14 mar. 2003.
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